Veterano se juntou à banda nos anos 90, gravando discos e fazendo turnês, mas não como integrante oficial, contribuindo com linhas de baixo e influenciando composições de Keith, mantendo relação próxima com Charlie Watts.
Desde 1993, Darryl Jones é o baixista dos Rolling Stones, ocupando a vaga deixada por Bill Wyman. Com mais de duas décadas de carreira ao lado da banda, Jones se tornou um membro integral do grupo musical, participando de inúmeras turnês e gravações em estúdio.
Como baixista dos Rolling Stones, Darryl Jones teve a oportunidade de trabalhar ao lado de lendas como Keith Richards e Mick Jagger. A banda de rock continua a ser uma das mais influentes e respeitadas do mundo, e Jones é um dos principais responsáveis por manter a essência do som dos Rolling Stones. Com uma carreira de sucesso, Jones se consolidou como um dos melhores baixistas da atualidade, e sua contribuição para a banda é inestimável.
O Processo Criativo dos Rolling Stones
Darryl Jones, baixista que trabalhou ao lado dos Rolling Stones, compartilhou suas experiências únicas com a banda de rock. Embora não seja um membro oficial do grupo, que agora segue como um trio após a morte do baterista Charlie Watts, Jones teve a oportunidade de trabalhar com Mick Jagger, Keith Richards e companhia.
Em entrevista à revista Bass Player, Jones refletiu sobre as peculiaridades do trabalho com os Stones em estúdio. Ele explicou que o processo criativo de Jagger e Richards é bem específico, especialmente do guitarrista, que logo de cara contou a Darryl como tudo funciona. ‘A primeira coisa que acontece é que Mick e Keith se juntam e jogam diferentes riffs e ideias’, disse Jones. ‘Keith me disse uma vez que, às vezes ele vai tocar uma velha canção no piano, como algo de Hoagy Carmichael, ou um blues, e suas mãos caem em lugares diferentes. É assim que ele surge com uma música.’
A Função do Baixo nos Rolling Stones
Sobre o baixo, sua função, Jones revelou que Jagger tem sido mais próximo dele. ‘Recentemente, eu tenho discutido linhas de baixo com Mick mais do que nunca, porque ele tem uma ideia melhor do que está procurando’, explicou o músico. ‘Então tentamos um monte de coisas diferentes. Nós tentamos uma linha completa, nós tentamos dobrar a guitarra – até que tenhamos algo com o qual ele está satisfeito.’
Já com Richards, Darryl parece ter mais liberdade de criação. ‘Keith delega muito mais’, disse Jones. ‘Ele apenas coloca a ideia lá e te deixa desenvolver de uma forma que é mais orgânica para você.’ O baixista também destacou que as composições de Keith têm um estilo único. ‘Eu sei um pouco de como ele toca baixo, então agora eu tenho um repertório de coisas que Keith faria para suas linhas de baixo, para dar a elas aquelas características do Keith.’
A Relação com Charlie Watts
Como baixista, a relação de Jones com Charlie Watts era especial. Ele abordou os aspectos técnicos da ‘cozinha’ do grupo, como o ‘pocket’, expressão que designa aspectos do groove da bateria. ‘É um ‘pocket’ de rhythm & blues, mas um pouco mais solto’, disse Jones. ‘Isso levou um tempo para eu me acostumar. Me lembro de que, no começo, às vezes quando Charlie Watts ia da seção A para a seção B de uma canção, parecia que o ritmo estava começando a se esticar durante algumas partes e eu fazia um ajuste. Mas terminava em um lugar onde eu não queria terminar.’
Fonte: @ Terra
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