União Brasil, MDB e Republicanos disputam posto de vice na chapa de Bolsonaro em meio a divergências internas e queda de braço por patrocinadores.
O Partido Liberal do Rio de Janeiro optou por ceder o cargo de vice de Alexandre Ramagem para uma agremiação aliada na disputa municipal da capital fluminense. Essa escolha marca o desfecho de uma discordância interna entre os que buscavam alguém estritamente bolsonarista, um nome com viés ideológico, alinhado com as bandeiras da direita, e o grupo que advogava em favor da valorização da aliança – que saiu vitoriosa no embate. Dois partidos agora estão na disputa para integrar a chapa com o deputado federal do PL, Alexandre Ramagem: o PSDB e o PDT.
A decisão do Partido Liberal do Rio de Janeiro de abrir mão do posto de vice de Alexandre Ramagem em favor de uma sigla aliada na corrida municipal da capital fluminense reflete a importância das alianças políticas na atual conjuntura. A busca por um equilíbrio entre as diferentes legendas e a manutenção de um diálogo constante entre os partidos são elementos-chave para a construção de uma chapa forte e coesa. A expectativa é que a escolha do Partido Liberal influencie o cenário político local e nacional, fortalecendo as relações entre as diversas agremiações e consolidando alianças estratégicas para o futuro.
Partidos em Disputa por Candidatura nas Eleições: Estratégias e Alianças
Todos os partidos envolvidos nas negociações eleitorais têm grandes patrocinadores, e a opinião de Alexandre Ramagem pode ser crucial na definição do posto de vice. A divergência de opiniões internas tem sido evidente, especialmente no que diz respeito ao nome ideológico mais adequado para compor a chapa.
O projeto do aborto tem sido pauta de discussão entre as agremiações políticas, com o deputado afirmando ter 300 votos a favor. Há um acordo tácito com Lira para que o texto entre na pauta, mas a queda de braço política ainda persiste nos bastidores. O STF formou maioria para prorrogar cotas raciais em concursos, aguardando uma nova lei do Congresso para ratificar a decisão.
Lula expressou sua perplexidade com a pressão contra Haddad, elogiando o ministro como ‘extraordinário’. Por outro lado, Jair Bolsonaro tem seu nome preferido para a disputa, segundo interlocutores. O vereador Alexandre Isquierdo, aliado de Silas Malafaia, é visto como uma grande aposta para a candidatura.
O partido União Brasil ainda não definiu seu caminho, deixando em aberto a possibilidade de Rodrigo Amorim ser o candidato. Isso garantiria um embate de grande porte contra Eduardo Paes, favorito nas pesquisas. Amorim, conhecido por quebrar a placa de Marielle Franco, seria a ‘ponta de lança’ na disputa, fazendo críticas contundentes a Paes.
Além disso, MDB e Republicanos também estão na jogada, defendendo mulheres para compor a chapa bolsonarista. Rosane Felix, apoiada por Washington Reis, é a escolha do MDB, enquanto o Republicanos apoia a deputada Tia Ju. Ambas as candidatas têm apelo conservador e evangélico, visando atrair votos na região metropolitana do Rio de Janeiro.
A decisão final sobre a composição da chapa ainda está em aberto, dependendo da posição de Ramagem e Bolsonaro. Enquanto isso, a ala mais pragmática do PL tem defendido a presença de um aliado de outro partido para fortalecer a coligação. A disputa interna entre as legendas promete ser acirrada até o último momento.
Fonte: @ CNN Brasil
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