Marfrig e Minerva afirmam não receber decisão dos autoridades uruguaias sobre assunto, enquanto notícias semelhantes sobre acordos e transações circulam na mídia. Nenhuma aprovação no Brasil confirmada.
Aprovação RIO DE JANEIRO (Reuters) – O Ministério da Fazenda do Paraguai declarou hoje que uma determinação da agência antitruste nacional referente a uma operação entre as empresas brasileiras JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3) ainda não havia sido emitida, ao abordar reportagens veiculadas na imprensa paraguaia de que a transação, que inclui ativos no território, havia recebido aprovação.
No entanto, fontes próximas à situação alertaram que um aviso oficial poderia ser emitido em breve, esclarecendo a permissão ou bloqueio da operação, dependendo das análises em andamento.
Aprovação e Aviso: Marfrig e Minerva aguardam decisão das autoridades uruguaias
A Marfrig reiterou que até o momento não recebeu nenhum aviso oficial sobre uma possível decisão de bloqueio em relação ao acordo em andamento. Por sua vez, a Minerva emitiu uma declaração semelhante, destacando a falta de confirmação sobre qualquer impedimento ao negócio.
As notícias publicadas na mídia uruguaia, em especial no El Observador, levantaram a questão de que o acordo entre as empresas poderia ser bloqueado pelas autoridades antitruste do Uruguai. No entanto, o Ministério da Economia do país preferiu manter silêncio, sem comentar sobre o assunto no momento.
O acordo firmado pela Marfrig em agosto do ano anterior para a venda de 16 plantas de abate à Minerva por 7,5 bilhões de reais poderia sofrer um revés caso a aprovação no Uruguai não seja concedida. A transação, que representaria uma mudança significativa no cenário da empresa na América do Sul, está aguardando a decisão das autoridades competentes.
As transações semelhantes que envolvem a venda de ativos em outros países, como Argentina, Brasil e Chile, não devem ser impactadas caso a aprovação no Uruguai não seja obtida. O Santander, em análise, ressaltou a importância da aprovação no Brasil para a conclusão de todo o processo.
A venda das unidades localizadas em diferentes países, incluindo Chile, Brasil, Argentina e Uruguai, está dividida em duas partes, sendo uma delas destinada às fábricas uruguaias. O Goldman Sachs destacou que as fábricas no Uruguai representam uma parcela significativa da capacidade total de abate de carne bovina almejada pela Minerva.
Além disso, a Marfrig, que também controla outras empresas do setor, como a BRF no Brasil e a National Beef nos Estados Unidos, enfatizou que aguarda a aprovação das autoridades para seguir adiante com o negócio. As ações das empresas tiveram movimentos distintos no mercado, refletindo a expectativa em relação à aprovação do acordo.
Fonte: @ Info Money
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