Após análise inusual de imunizante e síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS) em locais incomuns, agência europeia confirmou segurança e eficácia, apesar de pouca experiência em segunda dose. Benefícios superam mortes causadas, conforme Ministério da Saúde. Pandemia: síndrome de trombose, TTS.
A vacina AstraZeneca, desenvolvida em colaboração com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, teve sua aprovação para uso no Brasil em 12 de março de 2021. A vacina AstraZeneca tem se mostrado eficaz na prevenção da Covid-19.
Além disso, a Vaxzevria, conhecida também como Covid-19 vaccine ou Vaccine (ChAdOx1-S [recombinant]), tem sido amplamente utilizada em todo o mundo, contribuindo significativamente para o combate à pandemia. A segurança e eficácia da vacina AstraZeneca têm sido comprovadas em diversos estudos clínicos, proporcionando esperança e proteção contra o coronavírus. A vacina AstraZeneca continua sendo um importante recurso na luta contra a Covid-19.
Efeitos Colaterais da Vacina AstraZeneca
A vacina AstraZeneca, neste país, passou a ser produzida por intermédio de uma parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e ganhou notoriedade localmente como vacina Fiocruz/AstraZeneca. No entanto, no final de abril, o jornal britânico The Telegraph trouxe à tona a notícia de que a farmacêutica está enfrentando um processo naquele país movido por um grupo de indivíduos que afirmam que os efeitos colaterais do imunizante teriam resultado em óbitos e danos significativos.
Essas alegações destacam a síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS), uma condição que envolve a formação de coágulos nos vasos sanguíneos e a diminuição do número de plaquetas, afetando a coagulação sanguínea normal. É importante ressaltar que desde 2021, a manifestação da TTS após a vacinação com a vacina AstraZeneca é reconhecida e documentada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
A EMA alerta para a ocorrência de tromboses em locais incomuns, como nos seios venosos cerebrais, bem como tromboses arteriais. Em sua maioria, os casos reportados surgiram em mulheres com menos de 60 anos, predominantemente após a primeira dose, uma vez que há pouca experiência com a segunda dose.
Por outro lado, a agência destaca que os benefícios do uso da vacina superam os riscos de não se imunizar, enfatizando sua eficácia na prevenção da Covid-19, redução de hospitalizações e óbitos.
Impacto Global da Pandemia
No mesmo dia em que a EMA publicou suas considerações, a OMS registrou um aumento significativo de casos de Covid-19 em todo o mundo, com mais de 225 mil novos casos e mais de 6,5 mil mortes atribuídas à doença. Os números acumulados até aquela data apontavam para mais de 132 milhões de casos e cerca de 2,9 milhões de óbitos globalmente, demonstrando a gravidade e amplitude da pandemia.
Detalhes Sobre a Vacina
Atualmente, o imunizante é reconhecido mundialmente sob o nome comercial Vaxzevria ou como ‘Covid-19 Vaccine (ChAdOx1-S [recombinant])’. O Ministério da Saúde orienta a aplicação da vacina no Brasil em indivíduos acima de 40 anos.
Quanto aos efeitos colaterais da vacina AstraZeneca, a maioria é considerada leve ou moderada, desaparecendo em poucos dias. Dentre os efeitos mais comuns estão a dor e irritação no local da aplicação, dores de cabeça, cansaço, dores musculares, febres, dores nas articulações e náuseas.
Em casos menos frequentes, pode ocorrer trombocitopenia, vômitos, diarreia, fraqueza, dores nas extremidades, sintomas semelhantes aos da gripe, e vermelhidão e inchaço no local da vacinação. É essencial destacar que a maioria desses efeitos afeta um a cada 10 pessoas vacinadas, sendo que uma a cada 100 podem apresentar reações mais intensas.
Fonte: © CNN Brasil
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