Atendimentos incluem iniciação do Mês, proposta de intensificar, áreas de difícil acesso, distritos sanitários especiais; total de 23.
O plano de vacinação dos Povos Indígenas começou recentemente, promovido pelo Ministério da Saúde. O objetivo é garantir a vacinação abrangente em regiões indígenas, priorizando locais remotos e de complexa logística. Até o próximo mês, equipes especializadas vão se dedicar a imunizar cerca de 130 mil indígenas em aproximadamente 992 aldeias, reforçando a importância da vacinação para a saúde dessas comunidades.
A imunização dos povos indígenas é uma atividade crucial para proteger essas populações vulneráveis contra doenças e promover a saúde coletiva. Reforçar a atividade de vacinação em áreas remotas e geograficamente desafiadoras é fundamental para garantir a proteção contra diferentes enfermidades. A ação integrada de profissionais de saúde é essencial para o sucesso da imunização dos povos indígenas, contribuindo para a prevenção de surtos e a promoção da qualidade de vida dessas comunidades.
Vacinação: Iniciação do Mês de Imunização dos Povos Indígenas
De acordo com o ministério da Saúde, a iniciativa do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas abrange um total de 23 distritos sanitários especiais indígenas (DSEI) em todas as cinco regiões do país. Com a proposta de intensificar a imunização, serão ofertadas 240 mil doses de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação. Mais de 2,5 mil trabalhadores da saúde estão envolvidos nessa importante atividade de vacinação.
A imunização dos povos indígenas representa um desafio devido às áreas de difícil acesso em que residem, com acesso terrestre limitado, acesso fluvial restrito em períodos de estiagem e regiões de acesso exclusivamente aéreo, conforme ressaltou o comunicado oficial do ministério. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve presente na Aldeia Kuahi, na Terra Indígena Uaçá, próximo ao Oiapoque, no Amapá, onde assinou uma ordem de serviço para o início das obras de uma unidade básica de saúde indígena (UBSI) na Aldeia Espírito Santo.
No local, 19 famílias, totalizando 85 moradores, serão diretamente beneficiados pela estrutura, com a previsão do ministério de atender 708 pessoas. Durante o evento, serão disponibilizadas ao longo do dia 2,7 mil doses de rotina, com a distribuição posterior dos imunizantes para os polos-base do Oiapoque. Além disso, outras 1.140 doses contra a covid-19 também serão entregues na região.
Dentre as vacinas previstas para serem aplicadas estão a BCG, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), pneumo 23, poliomielite, varicela, difteria e tétano, meningo ACWY, meningocócica C, poliomielite oral, rotavírus, HPV, pentavalente, pneumo 10 e DTPA (para gestantes). Além da atividade de vacinação, outras ações em saúde serão ofertadas, como atendimento odontológico, distribuição de remédios, fisioterapia, sessões com psicólogos e assistentes sociais, testes rápidos, leitura de lâminas para malária e orientações sobre dengue.
Proposta de Intensificar a Vacinação e Conectar Comunidades
Como parte das atividades programadas, está previsto o início da instalação de antenas em 12 aldeias e postos de saúde indígena para garantir a conectividade à internet de alta velocidade. Dentre os locais contemplados estão a Casa de Saúde Indígena de Oiapoque, os Polos Bases Aramirã, Kumarumã, Manga e outros, visando melhorar o acesso à informação e assistência em saúde.
No mesmo dia, a ministra Nísia assinará um contrato para a criação do Centro Transfronteiriço de Vigilância em Saúde, com o propósito de aprimorar o monitoramento e a prevenção de doenças transmissíveis entre o Amapá e a Guiana Francesa. Como medida complementar, será construído o Laboratório de Fronteira para fornecer uma resposta eficaz em saúde nos dois países, fortalecendo a imunização e a vigilância sanitária.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo