Três colégios já proíbem smartphones, mesmo antes do projeto de lei do Ministério da Educação. Os estudantes enfrentam crises de abstinência, mas a medida é uma moda antiga que ajuda a evitar distrações e pochetes magnéticas. O Comitê Gestor da Internet apoia a medida.
Imagine um cenário onde os estudantes precisam se adaptar a uma rotina sem o uso do celular na escola. Como seria a vida desses alunos? Eles precisam encontrar novas formas de se comunicar e se relacionar. Sem o auxílio do celular, eles precisam ser mais criativos e interagir de maneira mais pessoal com seus colegas.
No entanto, é importante lembrar que o celular, ou melhor, o aparelho que todos carregam consigo, é mais do que apenas um telefone. É um smartphone que oferece acesso a uma infinidade de informações e recursos. A proibição do uso do celular na escola pode ser um desafio, mas também pode ser uma oportunidade para os alunos desenvolverem habilidades sociais e de comunicação mais eficazes. Sem a distração do celular, eles podem se concentrar mais nas aulas e nos estudos, e ainda assim encontrar maneiras de se divertir e se relacionar com os colegas durante o intervalo.
Os Desafios da Proibição do Celular nas Escolas
A proibição do uso do celular nas escolas pode parecer uma medida drástica, mas é uma realidade que muitos estudantes estão enfrentando. Em algumas instituições de ensino, os celulares são ‘trancados’ em pochetes magnéticas durante o dia, e os alunos precisam aprender a se adaptar a essa nova realidade. Segundo a professora Maristela Costa, da escola Alef Peretz, em São Paulo, ‘é como a saída de um vício’. A escola adotou essa medida há sete meses, e os resultados são surpreendentes.
O Impacto da Proibição no Cotidiano dos Estudantes
A proibição do celular nas escolas pode parecer uma medida extrema, mas os resultados são positivos. Os estudantes passam a prestar mais atenção às aulas e a se envolver em atividades extracurriculares. Os menores reaprendem a brincar, e os adolescentes trocam os chats de Whatsapp por esportes e interações ‘à moda antiga’, cara a cara. Além disso, a proibição do celular também ajuda a reduzir as crises de abstinência e o choro de bebês que não aceitam nem comer, nem trocar a fralda sem a tela.
A Proibição do Celular nas Escolas: Um Projeto de Lei em Andamento
O Ministério da Educação (MEC) anunciou que, em outubro, lançará um projeto de lei para proibir o uso do aparelho nos colégios do país. Embora não haja uma determinação nacional, 28% das instituições de ensino urbanas e rurais já implementaram restrições rígidas em relação aos smartphones, segundo a pesquisa TIC Educação 2023, divulgada em agosto deste ano pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil.
Como as Escolas Estão Lidando com a Proibição do Celular
Para prever como será o dia a dia dos estudantes caso o PL seja aprovado, o g1 visitou três escolas em que os estudantes não têm autorização de mexer no celular em sala de aula e durante o recreio. Em uma dessas escolas, a Alef Peretz, os celulares são ‘trancados’ em pochetes magnéticas, que só podem ser abertas por um funcionário após a última aula. Os estudantes precisam aprender a se adaptar a essa nova realidade e encontrar outras formas de se divertir e se comunicar.
Os Desafios da Proibição do Celular: Resistência e Adaptação
A proibição do celular nas escolas pode ser um desafio para os estudantes, mas também pode ser uma oportunidade para eles aprenderem a se adaptar e a encontrar outras formas de se divertir e se comunicar. Em uma escola judaica em São Paulo, os estudantes tentaram ‘arrombar’ as pochetes magnéticas para usar seus celulares, mas logo aprenderam a se adaptar à nova realidade. Além disso, os pais também aprovaram a restrição, pois acreditam que isso ajudará a melhorar a concentração e o desempenho dos estudantes.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo