Circulação alta de VSRs causa graves quadros de SRAG em crianças de até 2 anos, especialmente nas últimas 4 semanas, em 22 unidades federativas. Sigificativo incremento em incidência e mortalidade. Principal causa: bronquiolite e pneumonias (Sociedade Brasileira de Pediatria). Circulação atual: queda ou estabilidade em bagos de SRAG, VSRs impulsionaram mortalidade na faixa etária.
Na última quinta-feira, 2, o boletim Infogripe da Fiocruz revelou um aumento significativo no número de casos e óbitos em decorrência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em todo o Brasil, alertando para a importância de medidas preventivas para combater o VSR (vírus sincicial respiratório). A disseminação do VSR pode impactar diretamente na saúde da população, exigindo atenção redobrada das autoridades e da comunidade em geral.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental manter a higienização das mãos, evitar aglomerações e utilizar máscaras de proteção para reduzir a propagação do VSR (vírus sincicial respiratório). A prevenção é a melhor estratégia para conter a disseminação de doenças respiratórias, garantindo assim a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos. Fique atento às orientações dos órgãos de saúde e juntos podemos combater o VSR de forma eficaz.
Incremento na Circulação do VSR Impulsiona Incidência e Mortalidade em Crianças
Conforme mencionado pela entidade, a situação atual é resultado do aumento significativo na circulação de influenza (o vírus da gripe) e, em especial, do VSR (vírus sincicial respiratório), ambos capazes de provocar complicações graves nos pulmões. A circulação do VSR impulsionou de forma expressiva o aumento na incidência e mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças com até 2 anos de idade, superando os índices associados à covid-19 nessa faixa etária.
Em paralelo, o coronavírus persiste como uma das principais causas de infecção em crianças pequenas, ao lado do rinovírus. Apesar disso, a covid-19 parece estar em queda ou estabilidade em níveis mínimos, embora permaneça como a principal razão de mortalidade por SRAG entre os idosos, que representam a maioria dos óbitos por essa síndrome caracterizada pela inflamação e acúmulo de líquido nos pulmões.
Nos dados das últimas quatro semanas epidemiológicas, observa-se que 58% dos casos de SRAG estão atribuídos ao VSR, enquanto 24,3%, 7,9% e 0,4% estão ligados, respectivamente, ao influenza A, à covid-19 e ao influenza B. Quanto aos óbitos, 46,4% estão relacionados à covid-19, 38% ao influenza A, 11,6% ao VSR e 1,1% ao influenza B. Esses números evidenciam que, apesar do papel do VSR no aumento de casos e óbitos, o coronavírus ainda é um dos principais vírus associados à mortalidade, apesar da possível queda ou estabilidade.
Cenário de VSR no Brasil e Ameaça à Faixa Etária de Até 2 Anos
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que 22 unidades federativas apresentam incremento na circulação de SRAG a longo prazo. Estados como Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins estão nesse cenário preocupante.
O VSR, vírus sincicial respiratório, é o principal agente de infecções respiratórias agudas em crianças com até 2 anos. Ele é responsável pela maioria dos casos de bronquiolite (75%) e cerca de metade das pneumonias (40%) nessa faixa etária, conforme dados da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Outra característica do VSR é a sazonalidade: ele circula predominantemente no outono e no inverno, especialmente nos meses de maio e junho. Trata-se de um vírus com alta incidência na faixa etária pediátrica, afetando significativamente a saúde respiratória dos pequenos.
Fonte: @ Estadão
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