Nos últimos anos, mortes em selfies ultrapassaram ataques de tubarão em grau de perigo, com estatísticas de acidentes e números reveladores.
Com a recente morte de Inessa Polenko, uma influenciadora russa que caiu de uma altura de 50 metros de um mirante na Geórgia, o debate global sobre os perigos associados às selfies em pontos turísticos teve um novo impulso. Mesmo que esses lugares sejam incríveis, eles representam um alto risco. As estatísticas alarmantes de acidentes com selfies levaram algumas atrações turísticas a proibi-las, conforme revelado por uma pesquisa da Universidade de Nova Gales do Sul, que apontou que 379 pessoas perderam a vida ao tentar tirar uma selfie.
Esses números contrastam de forma impressionante com outras estatísticas trágicas, como as mortes por ataques de tubarões não provocados. A prática de fotografias a si mesmo, muitas vezes realizada de forma irresponsável, tem se tornado um perigo em várias localidades turísticas ao redor do mundo. Alguns lugares, como zoológicos e parques temáticos com animais selvagens, precisaram proibir as selfies para evitar lesões graves. A Wedding Cake Rock, no Parque Nacional Real de Sydney, é um exemplo onde até mesmo uma cerca de segurança de 1,6 metros não impede que as pessoas escalam a formação rochosa em busca do cenário perfeito para seus autorretratos.
Reflexão sobre os riscos envolvidos em selfies
Em 2014, um turista francês perdeu a vida ao tentar capturar o momento perfeito, quando uma parte do penhasco cedeu sob seus pés. Essa trágica situação serve como um lembrete do alto grau de perigo associado a selfies em locais perigosos. A busca incessante por auto-retratos idealizados pode levar a consequências devastadoras, como evidenciado pela fatalidade na Disney World, onde um homem teve suas mãos amputadas ao tentar tirar uma selfie na Space Mountain.
As altas estatísticas de acidentes relacionados a selfies também foram destacadas em 2022, com mais de 500 lesões reportadas. Esses números alarmantes ilustram a necessidade de uma decisão mais consciente ao tentar capturar autorretratos em ambientes potencialmente perigosos. A atração por fotografias a si mesmo em locais icônicos muitas vezes obscurece os perigos reais que podem surgir.
Características mais peculiares de acidentes envolvendo selfies também são reveladas em incidentes trágicos, como os que ocorreram nas fortes águas das praias de Goa, na Índia. Quatro vidas foram perdidas, incluindo as de três menores, devido a uma selfie fatal. Além disso, em 2023, 392 pessoas precisaram ser resgatadas por salva-vidas devido a acidentes causados por autorretratos imprudentes.
Esses números que revelam a gravidade da situação levaram as autoridades locais a implementar proibições em locais de alto risco em todo o mundo. Lugares como a Torre de Londres, Porto de Portofino, A Meca, a Praia de Garoupe e o Palácio de Versalhes, entre outros, são agora considerados áreas onde selfies não são permitidas por questões de segurança.
É crucial lembrar que a busca por selfies perigosas pode colocar vidas em risco e impactar não apenas o indivíduo, mas também aqueles ao seu redor. A decisão decisiva de priorizar a segurança sobre a captura do momento perfeito é essencial para evitar tragédias desnecessárias. Portanto, ao apreciar locais turísticos ao redor do mundo, é importante manter em mente os riscos envolvidos em busca de selfies.
Fonte: @ Metroworldnews
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